Prefeitura trabalha para reduzir fila de espera na oftalmologia
Com o credenciamento de novos profissionais, a prefeitura de Foz do Iguaçu pretende reduzir a fila de espera na especialidade de oftalmologia. A informação foi repassada pela assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Saúde ao Departamento de Comunicação da Câmara, após a aprovação de dois requerimentos do vereador Márcio Rosa (PSD), referentes ao setor. No primeiro, ele solicita do Prefeito Municipal informações sobre a fila de espera para a realização de consulta oftalmológica na rede municipal de saúde, especificando o número de pessoas que estão na fila de espera, o tempo médio para consulta e o motivo da demora para sua realização e também o número de profissionais e número de consultas realizadas diariamente.
De acordo com Márcio Rosa, a iniciativa busca informações seguras sobre o problema e as medidas adotadas, diante dos fatos apresentados por moradores, que reclamam da demora para as consultas na rede pública de saúde do município. A prefeitura tem prazo de 30 dias para enviar a resposta por escrito, na forma oficial, mas em contato com a Secretaria de Saúde o órgão adiantou que está buscando as soluções. Já tem edital aberto com chamamento de médicos para se credenciarem no sistema.
De acordo com a Secretaria, não havia oftalmo de Foz atendendo na rede. Com a contratação de empresa o setor ampliou a prestação do serviço e até o ano passado eram sete profissionais na rede, para média de 650 a 950 vagas ofertadas. Atualmente são quatro médicos que atendem para um total de 550 vagas ofertadas no mês. Muitos tratamentos foram interrompidos devido à troca de prestador e agora voltaram para fila e reiniciaram o tratamento. Por isso a demanda na fila é alta. A prefeitura abriu o edital de chamamento para a contratação porque o tempo de espera, em média, ainda é de cinco meses na fila normal e de dois meses quando se trata de prioridade confirmada.
Demora de atendimento na UPA
O segundo requerimento de Márcio Rosa, aprovado em plenário, solicita ao prefeito municipal informações acerca da composição da equipe de triagem e médicos, bem como a ordem de prioridade de atendimento usada na Unidade de Pronto Atendimento – UPA – João Samek no dia 27/03. A iniciativa do vereador atende a uma queixa de um cidadão que entrou em contato com o gabinete relatando uma espera de mais de quatro horas para que a filha fosse atendida na data citada, mas devido à demora teve de buscar atendimento particular.
A Secretaria de Saúde informou que tão logo receba o requerimento deverá abrir procedimento para apuração dos fatos. Adiantou, porém, que no caso citado pelo vereador no documento entre o período de acolhimento da paciente e o chamado foi dentro do tempo de três horas, visto que recebeu a cor verde na classificação de risco. Na mesma data outras 346 pessoas foram atendidas nesta mesma classificação que é definida na triagem. Informou que a paciente só não foi atendida porque deixou o local antes do chamado.
Na classificação de risco, a cor verde é considerada menos grave, que exige atendimento médico, mas pode ser assistido na forma ambulatorial em consultório médico, ou seja, classificação pouco urgente. Acima do verde tem a classificação na cor amarela (urgente), a laranja (muito urgente) e a vermelha (emergência). A cor sem urgência é a azul – casos mais leves.