Em reunião de prestação de contas do transporte coletivo, 4 vereadores reforçam pedido de CPI
Nesta terça-feira, 12 de setembro, a Câmara Municipal recebeu representantes do Poder Executivo e do Instituto de Transportes e Trânsito de Foz do Iguaçu (Foztrans). Na reunião promovida pela prefeitura, foi apresentado um relatório do processo de licitação do transporte coletivo e da execução do contrato atual com a prestadora de serviço, a Viação Santa Clara (Visac). Em meio às explanações técnicas e posicionamentos distintos, o presidente da Câmara João Morales (União Brasil), reforçou a necessidade de abertura da CPI, requerimento apoiado pelos vereadores Cabo Cassol (Podemos), Galhardo (Republicanos) e Marcio Rosa (PSD). “Nós, como Câmara Municipal, somos independentes. O que a gente precisa entender é não só a questão dos números, mas entender todo um processo. Esse problema não é de agora”, pontuou Morales.
Juntamente com o secretário da transparência e governança, Nilton Bobato, o diretor superintendente do Foztrans, Fernando Maraninchi, e o diretor de desenvolvimento e transporte públicos, Dyorgenes Villa da Silva, a equipe apresentou dados e informações técnicas do transporte coletivo, desde as quilometragens percorridas; custos por km rodado; custo total, arrecadação e o aporte do município. Também citou as fontes de financiamento do transporte, gratuidades e equipamentos, entre outros materiais expostos para o público. Na ocasião, a assessora da Visac, Abilene Rodrigues, fez esclarecimentos sobre a empresa e relacionou investimentos e ações, que estariam ocorrendo, “além do previsto no contrato”.
Estiveram presentes no plenário os vereadores João Morales (União Brasil), Adnan El Sayed (PSD), Anice Gazzaoui (PL), Edivaldo Alcântara (PTB), Jairo Cardoso (União Brasil), Kalito Stoeckl (PSD), Ney Patrício (PSD), Rogério Quadros (PTB), Cabo Cassol (Podemos), Galhardo (Republicanos), Marcio Rosa e assessoria das vereadoras Carol Dedonatti (Progressistas) e Yasmin Hachem (MDB). Ao final da prestação de contas, Morales relembrou o dever e compromisso legislativo em sanar as dúvidas da população. “Nós somos fiscalizadores do Executivo. Eu cobro porque é meu dever. Abram uma CPI porque queremos investigar aquilo que está em dúvida”.
Para abertura automática da CPI ainda falta uma assinatura. Caso contrário, o pedido vai para votação em plenário nas próximas sessões ordinárias.