CPI do Transporte Coletivo iniciou as oitivas na Câmara de Foz

por Diretoria de Comunicação última modificação 08/07/2024 11h45
Foram abordados assuntos como caducidade, contrato emergencial e os problemas que isso acarretou para os funcionários e para as finanças do município
CPI do Transporte Coletivo iniciou as oitivas na Câmara de Foz

Foto: Christian Rizzi - Câmara Foz

A Comissão Parlamentar de Inquérito que tem por finalidade investigar indícios de irregularidades na contratação do serviço de transporte coletivo de Foz do Iguaçu realizou a primeira oitiva nesta sexta-feira, 05 de julho. A Comissão é formada por: Kalito Stoeckl – Presidente; Edivaldo Alcântara – Relator e Alex Meyer – membro.  A reunião foi transmitida ao vivo pelos canais oficiais da Câmara. Participaram o Presidente licenciado do SITRO-FI – Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Foz do Iguaçu, Dilto Vitorassi e Haralan Mucelini, pelo Observatório Social. A primeira oitiva foi mais focada na caducidade, no contrato emergencial e nos problemas que isso acarretou para os funcionários e para as finanças do município.

Vitorassi falou sobre a posição do Sindicato, contrária ao processo de caducidade, tocando no ponto do prejuízo aos trabalhadores que foram demitidos à época e também abordou os componentes da planilha de cálculo do transporte. “Entendíamos que fazer um contrato dentro de um sistema como fez Londrina, Cascavel, era mais salutar. O momento era de colocar mais ônibus para as pessoas andarem de forma mais confortável”. Nesse sentido, Haralan se posicionou: “seria importante a CPI ouvir os agentes públicos que à época decretaram a caducidade do contrato. Atualmente, estamos sem conhecimento efetivo de quantos passageiros estão sendo transportados”.

Além disso, o presidente do sindicato pontuou a questão dos números do transporte: “Tínhamos 132 ônibus circulando atendendo a população em Foz e eram oferecidos 950 mil km rodados por mês. Fizeram um contrato de 350 mil km e depois um de 500 mil km depois da intervenção e da caducidade. Passamos a pagar ao concessionário de Foz do Iguaçu o equivalente a R$ 2,5 milhões com 95 ônibus operando que oferecem 650 mil quilômetros rodados por mês. Fizeram um contrato emergencial por um ano para fazer todo o estudo, para ver se operava por tarifa, por subsídio ou mesclado. Passou o ano fizeram estudo nenhum e resolveram refazer a licitação por dois anos. Até agora não há nenhuma notícia que estão fazendo estudo de novo traçado, modalidade de transporte”.

O Presidente da CPI, vereador Kalito Stoeckl afirmou que foram chamados: órgãos de imprensa; órgãos de controle, Foztrans e Gabinete do Prefeito. “O Vitorassi foi convidado por ser o presidente do sindicato, ainda que agora licenciado. A gente precisa entender o viés dos funcionários, os prejuízos que tiveram, para podermos apurar isso também”, pontuou o vereador Kalito. Segundo o presidente da CPI: “muito provavelmente chamaremos o ex-secretário de governança e os dois últimos presidentes do Foztrans para oitivas”. Em virtude de problema de saúde, o vereador Alex não pode participar.