Câmara aprova regulamento para clubes de tiro esportivo em Foz

por Herika Quinaglia última modificação 12/06/2024 10h51
Projeto do vereador Cabo Cassol assegura funcionamento sem restrições de horário, respeitando as exceções já estabelecidas em lei
Câmara aprova regulamento para clubes de tiro esportivo em Foz

Foto: Chistian Rizzi

Em sessão ordinária, a Câmara Municipal de Foz do Iguaçu aprovou a nova redação do Projeto de Lei nº 125/2023, proposto pelo vereador Cabo Cassol. A iniciativa regulamenta o ordenamento territorial e o horário de funcionamento das entidades de tiro desportivo no município. O texto original sofreu algumas alterações após uma análise detalhada da Comissão de Legislação, Justiça e Redação. Para entrar em vigor, a lei depende da sanção do prefeito.

O projeto de lei especifica que as entidades voltadas à prática e treinamento de tiro desportivo não precisarão obedecer a distanciamentos mínimos de outras atividades, exceto nas situações já previstas pela Lei Complementar Municipal nº 7, de 18 de novembro de 1991 (Código de Posturas). Além disso, a nova redação permite que essas entidades operem sem restrições de horário, respeitando as exceções estabelecidas pela mesma lei complementar.

O vereador Cabo Cassol ressaltou a importância da aprovação da nova redação: "Estamos garantindo o funcionamento dos clubes legais de tiro sem restrições de horário e local. Isso assegura que pessoas de bem, com armas de fogo legalizadas, possam praticar o tiro esportivo em locais adequados. Assim, garantimos a continuidade dessa prática esportiva para toda nossa população de bem em Foz do Iguaçu."

Rejeitado projeto que concederia vale-alimentação aos conselheiros tutelares

Ainda nesta terça-feira, em sessão extraordinária, os vereadores votaram e rejeitaram o Projeto de Lei nº 34/2024. Proposto pela prefeitura, o texto concederia vale-alimentação de R$ 500 por mês aos conselheiros tutelares, estendendo a eles o mesmo benefício assegurado recentemente ao quadro geral dos servidores públicos municipais. No entanto, o projeto foi rejeitado por 6 votos a 3.

O principal argumento para a rejeição foi a insegurança jurídica, uma vez que há parecer contrário do setor jurídico da Casa de Leis, apontando que a proposta está fora do período permitido pela lei eleitoral.