Câmara abre espaço para discussão sobre atendimento de pessoas com Transtorno do Espectro Autista

por Diretoria de Comunicação última modificação 11/10/2018 13h27
Audiência pública acontece na segunda (15/10), às 19h, no plenário da Câmara de Vereadores

Na próxima segunda-feira, 15 de outubro, às 19h, a Câmara Municipal de Foz do Iguaçu debate melhorias no atendimento às pessoas com Transtorno de Espectro Autista. Quem chama para audiência pública é o vereador João Miranda, em virtude da aprovação de requerimento de autoria dele (225/2018) que solicitou o debate. O objetivo é reunir autoridades, representantes da sociedade civil organizada, do Poder Executivo, em especial da área da Saúde e Educação, e de demais interessados, com a finalidade de discutir o assunto.

A justificativa do parlamentar é de que mais sugestões possam ser encaminhadas à Casa de Leis, entre elas, a transformação do Poliambulatório Nossa Senhora Aparecida em um centro de referência e também em um polo avançado de estudos e tratamento, inclusive de outras deficiências de natureza sensorial, intelectual e física.

“Entendo que com o apoio do Município, é possível transformar o Poliambulatório num centro de referência no tratamento, em particular do Transtorno do Espectro Autista,”, destacou o proponente do debate, João Miranda.

Ainda segundo o Vereador, “a questão é pouco conhecida da população. Então começamos a trabalhar nisso a fim de criar uma rede de apoio. Estamos traçando algumas diretrizes de atenção, integração, medicação, questão de educação, saúde, profissionalização, estímulo e preparação dessas pessoas para o mercado de trabalho”.

Para se inscrever antecipadamente e fazer uso da tribuna, basta acessar o link e preencher os dados: https://bit.ly/2yllDmD . O cidadão que desejar também pode se inscrever para falar na tribuna no transcorrer do debate.

 O QUE É TEA?

Transtorno de Espectro Autista (TEA), segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) é caracterizado por deficiência persistente de comunicação e interações sociais, ausência de reciprocidade social, dificuldade em desenvolver e manter relações apropriadas ao desenvolvimento, padrões de comportamentos ritualizados, dentre outras características.